Na era das redes sociais, os influenciadores acabaram virando “a cara” das empresas. Mas, de acordo com o tamanho da influência, vem o tamanho do impacto na marca e nas vendas. Esse impacto, inclusive, pode ser negativo ou positivo. Para falar sobre isso, a especialista em Marketing e MBA em Negócios Interativos, Jennifer de Paula e a estrategista digital Bruna Ferrari revelaram seis passos para o influenciador não detonar sua marca.
1- A escolha
Segundo Jennifer, primeiro, é necessário entender que para ser um embaixador da marca, nem sempre é necessário que o rosto seja de uma celebridade. “Confirme se o profissional é uma autoridade no assunto e tenha relação com o posicionamento de sua marca, compartilhando a mesma visão e valores. Não rola chamar um “vegano” para fazer Publi de um açougue, né!?”, questionou.
2- Função
Bruna contou que o embaixador não é vendedor da sua marca, não faz serviço de atendimento ao cliente, não é publicitário e muito menos um funcionário. “Ele tem como objetivo influenciar, recomendar, indicar e posicionar seu negócio. Não confunda, influenciador não será seu vendedor, mas sim, ajudará no posicionamento e marketing de influência, consequentemente trazendo vendas”, completou.
3- Flopei
“Esteja de olho nas tendências do mercado; existem grandes marcas que possuem baixa interação no mercado, porque o conteúdo em si não é interessante a ser seguido, mas obtendo um bom retorno financeiro.Temos o caso da ex-BBB Vih Tube, que não conseguia ir ao banheiro no programa e assim que saiu da casa, foi convidada para ser embaixadora de uma marca de laxante, por exemplo”, relembrou Jennifer de Paula.
4- Milhares X Milhões
Bruna convidou a pensar: “imagine que você tem uma empresa de energéticos… Contrataria uma embaixadora da área de Moda com 300 mil seguidores ou uma DJ que tem um público voltado para festas e baladas mas com 40 mil seguidores? Mesmo com a diferença de quantidade de seguidores, a probabilidade da DJ trazer resultados melhores é bem mais alta, isso porque o público dela tem sinergia com a marca contratante”, disse.
5- Comunicação
De acordo com Jennifer, é importante investir em propagações de conteúdos orgânicos;
“bastou um stories “real” da Carla Diaz onde vazou um lubrificante na filmagem, para a busca pela marca disparar, pois os consumidores confiam mais no que parece ser utilizado no dia a dia de representantes da marca do que em super produções que não transmitem convicção”, completou.
6- Pressa
“Tire o pé do acelerador, porque para criar um relacionamento sólido entre a marca e profissional é preciso tempo. Estamos falando de uma produção mínima de 6 meses e nem pense em querer conquistar resultados extraordinários no faturamento já no início. Não se esqueça que seus melhores vendedores são seus próprios clientes,” finalizaram as autoras.